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A semana, mesmo antes
de acabar, já registra os piores índices de umidade relativa do ar do ano.
Alguns Estados da região central do Brasil chegaram a atingir o índice de 10%,
considerado de emergência. Há registros também de que a cidade goiana de Posse
tenha alcançado o recorde anual de 8%. O panorama brasileiro, no entanto,
segundo Odete Marlene Chiesa, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de
Meteorologia), é o esperado para o período e não supera os índices do ano
passado.
"As chuvas de
junho e julho neste ano contribuíram para a melhora da qualidade do ar no
centro do país em relação ao ano passado, que teve um intervalo de chuva de 23
de maio a 2 de outubro", diz Chiesa, que relaciona a baixa umidade do ar
às condições climáticas características dessa época do ano.
Esse ar seco atinge
prioritariamente o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, o oeste de
Minas Gerais, o norte do Mato Grosso do Sul, o oeste de São Paulo e o oeste da
Bahia. Todos esses Estados decretaram alerta e atenção no decorrer desta
semana, conforme a Defesa Civil Nacional. Em alguns municípios de Goiás,
Tocantins, Distrito Federal e Mato Grosso os índices atingiram níveis
inferiores a 12%, o que representa estado de emergência.
Os dados do Inmet
apontam que, na última quarta-feira (17), Goiânia foi a capital que registrou a
menor umidade do ar, com 18%. Na sequência aparecem Campo Grande (21%),
Brasília (23%), Palmas (24%) e São Paulo (24%). Com 38,2ºC, Cuiabá registrou a
maior temperatura. O alerta é feito sempre que a umidade corre o risco de ficar
abaixo dos 30%.
A previsão do
instituto é de que o tempo continue seco nesta quinta-feira (18) em todo o
Centro-Oeste com umidade relativa do ar variando entre 15% e 25%. No Sudeste, a
névoa seca permanecerá em Minas Gerais e atingirá parte do Espírito Santo.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o recomendado para a saúde é que
o índice esteja acima de 60%.
Com o tempo seco
aumenta também o número de queimadas no país. Somente nesta quarta-feira, o
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registou 6.955 focos de
incêndio, a maioria deles (876) em São Paulo. Mato Grosso do Sul (805), Goiás
(703), Minas Gerais (676) e Maranhão (628) também integram o ranking de Estados
com mais focos de incêndio.
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