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Justiça Federal condenou quatro dos cinco envolvidos no vazamento do Enem
(Exame Nacional do Ensino Médio) em 2009. A informação foi divulgada nesta
terça-feira pelo Ministério Público Federal.
Felipe Pradella, apontado como mentor do vazamento pela Polícia Federal, foi
condenado a cinco anos e três meses de reclusão por violação de sigilo funcional
e corrupção passiva.
Pradella, que era funcionário do consórcio responsável por imprimir a prova,
porém, foi absolvido da acusação de ter tentando extorquir Renata Cafardo,
então jornalista do jornal "O Estado de São Paulo", a quem havia
tentado vender a prova.
Filipe Ribeiro e Marcelo Sena, também ex-funcionários do consórcio, foram
condenados a quatro anos e seis meses pelos mesmos crimes --violação de sigilo
funcional e corrupção passiva.
Já o DJ Gregory Cammilo, acusado de intermediar o contato com a imprensa para
vender a prova, foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão, mas sua
pena foi substituída por prestação de serviço comunitário.
Lucas Rodrigues, que era dono de uma pizzaria nos Jardins, foi absolvido.
Às vésperas do Enem de 2009, exemplares da prova foram roubados. A fraude
obrigou o MEC a adiar o exame que tinha mais de 4 milhões de inscritos. O
prejuízo estimado pela procuradoria foi de R$ 45 milhões.
Justiça condena quatro envolvidos em vazamento da prova do Enem
Justiça condena quatro envolvidos em vazamento da prova do Enem
