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Mulheres
com 65 anos ou mais que vivem em vizinhanças pobres têm maior chance de
possuírem uma menor função cognitiva se comparadas com as que vivem em bairros
mais ricos. Segundo pesquisa publicada no American Journal of Public
Health, vizinhanças com baixo status socioeconômico podem gerar um impacto
negativo em funções como a atenção, percepção, memória e raciocínio nesse grupo
de mulheres.
Ao
contrário de estudos anteriores, a pesquisa não conseguiu encontrar nenhuma
correlação entre a baixa função cognitiva e o tempo de moradia de cada mulher.
Os pesquisadores também não conseguiram descobrir se os níveis de renda e de
educação de cada voluntária haviam fortalecido ou enfraquecido a relação entre
o status da vizinhança e a função cognitiva.
O
estudo, de autoria da instituição sem fins lucrativos RAND Corporation,
ainda revelou que fatores que podem piorar as condições cognitivas no
futuro, como saúde vascular, comportamentos de saúde e fatores psicossociais
(como depressão) não explicam inteiramente a relação entre o status da
vizinhança e a função cognitiva. Embora o estudo não chegue a uma
conclusão, vários médicos chamam a atenção para o fato de que pessoas com menos
tempo de educação formal têm prejuízos cognitivos durante a velhice.
Durante a pesquisa, foram coletadas informações de 6.137 mulheres de 39
localidades dos Estados Unidos, todas com 65 anos ou mais. Elas receberam um
teste padrão que media a função cognitiva por itens que avaliavam memória,
raciocínio e funções espaciais. Descobriu-se, então, que aquelas mulheres que
moravam em bairros pobres tinham resultados mais baixos nos exames.
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