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O
presidente Barack Obama alertou nesta sexta-feira que o tempo está se esgotando
para que os Estados Unidos alcancem um acordo para aumentar o teto da dívida
pública, insistindo que um compromisso nesse sentido é possível.
"Não é uma situação na qual as duas partes estejam a quilômetros de
distância", afirmou Obama em um discurso na Casa Branca, ao mesmo tempo em
que reiterou que um acordo deve ser bipartidário, pedindo ainda que os
americanos pressionem o Congresso para conseguir esse acordo.
O líder da maioria democrata no Senado americano, Harry Reid, afirmou mais cedo
nesta sexta-feira que tomará as medidas necessárias para obter uma votação
sobre um texto de compromisso com o objetivo de elevar o teto da dívida e
evitar um default por parte dos Estados Unidos.
"Esta é provavelmente nossa última oportunidade de salvar este país do
default", disse Reid, cuja iniciativa pode ser votada na madrugada de
domingo.
Concretamente, Reid deverá dar por finalizados os debates a fim de habilitar
uma primeira votação de procedimento, que pode ocorrer até a 01H00 local de
domingo (02H00 de Brasília), sobre o projeto elaborado sob sua direção.
Uma segunda votação será realizada na próxima segunda-feira às 07H30 (08H30 de
Brasília), antes de sua passagem final na terça-feira, data limite na qual os
EUA cairão em default se não aumentarem o limite de sua dívida, indicou um
líder democrata.
Na noite de quinta-feira, os republicanos da Câmara de Representantes adiaram a
votação de um plano para reduzir o déficit, enquanto a crise política americana
afeta os mercados a cinco dias de uma eventual moratória.
O plano alternativo do Senado apresentado por Reid economizaria 2,2 trilhões de
dólares em 10 anos, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso americano
(CBO).
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