Continua após os destaques >>
Dar
ou não um celular ao filho pequeno? Esse é um dos grandes
dilemas das mães. Se os pais se sentirem mais seguros, eles podem, sim, comprar
um celular para que o pequeno seja localizado ou ligue sempre que for
necessário. Mas é preciso tomar muito cuidado com o estímulo ao consumo. As
crianças costumam confundir o aparelho celular, que pode ser muito
moderno, com brinquedos eletrônicos...e acabam cometendo exageros.
Antes
de comprar um aparelho, veja o que você deve levar em consideração:
·
Não é verdade que "todo mundo" tem um celular, como seu filho vive
repetindo. A maioria (65%) já usou o aparelho, lógico. Mas só 14% das crianças
entre 5 e 9 anos possuem de fato um.
· Antes
dos 7 anos, o celular funciona como um brinquedo qualquer. A idade ideal para
ganhar o aparelho, no entanto, varia de criança para criança. Uma boa medida é
avaliar se ele é realmente necessário. Se o seu filho já mantém uma vida social
intensa, dorme na casa dos amiguinhos ou fica sozinho no clube, por exemplo,
talvez já seja a hora.
·
Considere reservar um aparelho para a família. Nesse caso, dê o utensílio
na mão da criança só quando for realmente necessário. Ele serve, por exemplo,
para seu filho ligar para casa pedindo para ser buscado numa festinha.
·
Já há vários aparelhos criados especialmente para agradar a crianças e
adolescentes.
· Compre
um pré-pago. E estipule uma cota mensal de gastos. Até os 10 anos, cerca de 20
reais são suficientes. Dos 10 aos 14 anos, podem-se acrescentar 10 reais a essa
quantia e, a partir dos 14 anos, passar para 50 reais. Só não vale dar mais
dinheiro se os créditos acabarem antes do prazo combinado.
·
A conta pode ser paga com a mesada. Assim você não só o estimula a controlar as
chamadas, como o ajuda a administrar, desde cedo, seus próprios gastos.
· Celular
não serve para bater papo. Ensine que o aparelho deve ser utilizado apenas para
dar recados e fazer chamadas de urgência e mostre alternativas. Explique que há
diferentes tarifas cobradas em cada situação. Ligar da sua casa para um
amiguinho que está perto de um aparelho fixo, por exemplo, pode ser mais barato
e até confortável.
·
Ensine que o número do telefone não pode ser dado a qualquer um. Apenas amigos
e parentes devem ter acesso a essa informação. É uma questão de segurança.
·
Fique atento ao uso que ele faz do celular e imponha limites para
isso. Quase nove (88%) em cada dez crianças que têm telefone móvel usam o
aparelho para brincar com os joguinhos e 60% delas, para ouvir música.
Determine em que momento e por quanto tempo seu filho pode se dedicar a tais
atividades
·
A maioria das escolas não permite o uso do aparelho dentro da sala de aula,
claro. Avalie se é mesmo necessário permitir que ele carregue mais esse peso na
mochila. Caso seja, oriente-o para que só faça e atenda chamadas no intervalo
ou no horário da saída.
·
O celular pode prejudicar a saúde do seu filho. Dores na nuca, nos olhos e
nos polegares, assim como desconfortos musculares, podem ser sinais de excesso
de uso dos aparelhos.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram