Após 58 dias na UTI, professora vítima de erro médico morre

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A 2ª. Delegacia de Polícia Civil, de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) investiga as causas da morte da professora Vanda Gianini Vaz, 66.  Ela morreu no último sábado (16) depois de passar 58 dias na UTI do Hospital Ielar – Instituto Espírita Nosso Lar após ser operada para retirada do útero. As informações são da UOL Notícias.

 

A família da paciente acusa o médico Cid Nogueira Fraga Sobrinho de ter perfurado o intestino da paciente durante a cirurgia. De acordo com o marido de Vanda, Carlos Roberto Vaz, a mulher decidiu retirar o útero após suspeita de mioma.

 

A cirurgia foi realizada na manhã de 18 de maio. A paciente retornou ao quarto depois de meio-dia, já com dificuldades para respirar. Na madrugada do dia 19 ela retornou ao centro cirúrgico para uma traqueostomia e abertura do abdômen, onde foi constatada a perfuração.

Vanda permaneceu na UTI até 24 de maio, quando voltou para o quarto. Três dias depois ela teve de retornar à UTI, com líquido nos pulmões, hipotensão e choque hipovolêmico. Em 16 de julho, teve falência múltipla dos órgãos e morreu.

 

O delegado Marcelo Goulart da Silva, do 2º. DP, instaurou inquérito nesta terça-feira (19) e oficiou à direção do hospital Ielar para que forneça o prontuário da paciente. Ele pretende analisar o documento e solicitar a exumação do corpo para constatar a causa da morte.

 

O médico Cid Nogueira Fraga Sobrinho deve ser intimado a depor e, se constatada imperícia na cirurgia, ele será indiciado por homicídio culposo. “Se houve imperícia ele será indiciado”, informou o delegado.

 

Fêmur quebrado de bebê

Sobrinho também é acusado de ter provocado a fratura do fêmur da perna esquerda de um bebê durante o parto no último dia 12 de julho, no mesmo Hospital Ielar.

 

Os pais do bebê, Ana Paula Alencar e Richard Barbosa Ramos, denunciaram o fato à Polícia. O delegado Marcelo Goulart também abriu inquérito para apurar. Nesse caso, o médico deve ser indiciado por lesão corporal culposa.

A mãe da criança afirma que o próprio médico informou sobre a fratura no momento do parto, devido ao fato de o bebê estar sentado. A criança recebeu três dias depois do nascimento uma tala na perna.

Procurado pela reportagem do UOL Notícias, o médico não foi localizado. A informação das atendentes em seu consultório é de que ele está em viagem fora do Brasil.

 

O diretor da Delegacia do Conselho Regional de Medicina, regional São José do Rio Preto, Pedro Teixeira Neto, informou que será aberta sindicância para analisar as denúncias contra o médico.

O Hospital Ielar informou que também abrirá sindicância para apurar os fatos que ocasionaram o óbito da paciente. “Somente após a conclusão da sindicância o hospital irá se manifestar sobre o assunto. O Hospital Ielar lamenta pela fatalidade”, diz a nota.

 

Sobre a ocorrência com o bebê, a assessoria de imprensa do hospital Ielar emitiu nota explicando que tão logo foi diagnosticada a fratura no fêmur do recém-nascido, foram tomadas todas as condutas necessárias.

 

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