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A
edição de julho da “Revista Rolling Stone” traz uma entrevista com a atriz Alessandra
Negrini, que no próximo mês completa 41 anos. No bate-papo, ela fala sobre
diversos assuntos, entre eles sua relação com a nudez. “Não me sinto mal em
ficar nua. Tem gente que não gosta, né? Eu até gosto”, declara.
Embora
sinta-se à vontade com a nudez, Alessandra afirma não pensar em fazer outro
ensaio nu, como o que fez em 2000. Apesar disso, ela confessa já ter produzido
imagens que dificilmente virão à tona, por ela mesma considerá-las narcisistas.
“Tenho fotos minhas nuas, que eu mesma tirei em vários quartos de hotéis do
mundo”, diz. “Agora, parei de fazer isso. Mas tenho um bom arquivo”, revela.
Prestes
a completar 41 anos, no próximo dia 29 de agosto, Alessandra diz que tem
pensado sobre a passagem do tempo. “Será que vai dar tempo de fazer tudo o que
eu queria fazer? Dá uma vontade de fazer um monte de coisa. Você constata que a
vida passa. Você constata que um dia você vai morrer. E agora? Com 40 anos você
recomeça. Mas você fala: será que não tá tarde demais? Será que vou
conseguir?”, reflete.
Em
relação à carreira, a atriz diz que poderia ser muito mais do que é. “Eu
poderia estar criando agora. E por que eu não tô fazendo? Porque eu sou muito
bagunçada, porque eu acordo tarde, porque eu me deixo levar, porque eu saio,
porque sou preguiçosa. Eu queria apenas ser mais organizada para fazer coisas
na vida que eu ainda não fiz. Isso me angustia”, afirma.
Afastada
das novelas desde o fim de “Paraíso Tropical”, exibida em 2007 na Globo,
Alessandra pretende retornar à TV. “Quero voltar. E eu tenho um sonho na TV:
fazer comédia. Ainda não aconteceu, mas fazer o quê? Ainda não me deram essa
chance”, diz ela, que ano passado participou do episódio “A Iludida de
Copacabana”, da série “As cariocas”.
Alessandra
também fala sobre sua fama de antipática e garante que “é puro mito”. “Parte da
minha fama de ser difícil é porque eu sou muito séria no trabalho, muito
concentrada, muito exigente”, diz ela, acrescentando que não é uma pessoa muito
política. “Essa é uma lacuna. Hoje eu sou melhor do que eu era. Já sei que é
melhor chegar sorrindo do que ser tão autêntica. São traquejos para você
viver”, finaliza.