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Quem
não vive sem tomate e cebola está gastando mais em 2011. Os dois itens
alimentícios tiveram a maior alta de preços na média do País no primeiro
semestre do ano, de 70,4% e 43,8%, respectivamente. As despesas também ficaram
maiores para quem costuma comprar manga, polpa de açaí e couve-flor. Os três
subiram mais de 40% até junho.
Os
números são do relatório de inflação divulgado na última quinta-feira pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a
variação do IPCA, o índice geral de preços ao consumidor, foi de 6,71%.
Se
o tomate e a cebola encareceram, os preços da carne, do arroz e do feijão
caíram e, assim, fizeram uma compensação nas contas das refeições dos
consumidores brasileiros. De janeiro a junho, o filé mignon ficou 27,4% mais
barato, o valor pago pelo feijão diminuiu 18,5%, e arroz passou a custar 8,5%
menos.
Os
fãs de limão e tangerina também podem sentir um alívio no bolso. As duas frutas
lideraram as quedas de preços no Brasil janeiro a junho, com baixas de 44,3% e
30,37%, segundo o IBGE.
Quando
não considerados os alimentos, que em geral têm uma variação percentual mais
expressiva, por terem preços mais baixos de que outros itens, como de
vestuário, o vilão da inflação no primeiro semestre foi o curso de auto-escola.
As aulas de direção ficaram 12,4% mais caras, seguidas de perto pelos serviços
bancários, cujos preços subiram 12% de janeiro a junho.
Roupas
de banho e agasalhos femininos também tiveram fortes altas, de 11,2% e 10,8%,
respectivamente.
Por
outro lado, para quem pretende comprar um televisor, o momento pode ser bom. Os
preços caíram 10,24% no semestre, baixa que só perdeu para o custo das
excursões, que diminuíram 10,7%. Máquinas fotográficas, de costura e aparelhos
de DVD também aparecem entre as principais baixas do primeiro semestre de 2011,
com quedas superiores a 5%.
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