O
salário de um professor efetivo da rede pública de ensino, com carga horária de
30 horas semanais, pode variar de R$ 510 a R$ 6.457,32, dependendo da região do
País. Ao menos é o que revela a Pesquisa Salarial do Consad (Conselho Nacional
de Secretários de Administração).
O
estudo, feito com base nas folhas de pagamento de 13 estados mais o Distrito
Federal, considerou a remuneração de funcionários públicos efetivos, incluindo
todos os vencimentos, como vantagens por tempo de serviço, por exemplo. No caso
dos professores, foram considerados aqueles que trabalham 30 horas semanais na
educação infantil e básica (Ensinos Fundamental e Médio).
Na
média, de acordo com o levantamento, um professor nestas condições ganha R$
1.773,42 por mês, sendo que o menor salário, de R$ 510, foi verificado em um
estado do Nordeste, enquanto que o maior, de R$ 6.457,32, foi o teto da região
Sudeste do Brasil.
Para
proteger a confidencialidade dos dados, o Consad não revela os valores por
estado. O maior valor mínimo pago a um professor foi encontrado no Sudeste, R$
1.146,88.
Médicos
A pesquisa do Consad avaliou também os valores recebidos pelos médicos do país.
De
acordo com o estudo, é no Centro-Oeste que os médicos do serviço público
estadual recebem a menor e a maior remuneração do Brasil para uma carga horária
de 20 horas semanais, de R$ 497,38 e R$ 22.922,48, nesta ordem.
No
Nordeste, os salários mais altos dos médicos chegam a R$ 14.607, enquanto que
no Sudeste ficam em R$ 11.406,21. Na média do país, a remuneração dos médicos
por 20 horas de trabalho semanais é de 5.125,23.