Álcool já vende mais que a gasolina nos postos do País
Álcool já vende mais que a gasolina nos postos do País

Continua após os destaques >>
As vendas de álcool superaram definitivamente as de gasolina no País. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as distribuidoras venderam 15,815 bilhões de litros de etanol de janeiro a outubro de 2008 - cerca de 300 milhões de litros a mais do que as vendas de gasolina pura (sem considerar os 25% de álcool anidro misturados ao combustível antes de chegar aos postos).
A tendência deve ter se mantido nos dois últimos meses do ano, em razão dos baixos preços do álcool mesmo na entressafra. O crescimento das vendas de etanol vem sendo sentido pelas distribuidoras desde o início do ano, mas só em outubro o combustível ultrapassou seu principal concorrente na média anual de vendas. O consumo de gasolina A (sem álcool) foi de 15,506 bilhões de litros de janeiro a outubro de 2008.
Segundo a ANP, as vendas de álcool hidratado até outubro foram 44,9% superiores ao verificado no mesmo período do ano anterior. O Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) estima que, no ano, o crescimento seja de 39,95%, para 13,110 bilhões de litros. Outros 6,233 bilhões de litros de álcool anidro devem ser misturados à gasolina, totalizando vendas de 19,343 bilhões de litros de etanol. Nas contas da entidade, as vendas de gasolina A (pura, ainda sem a adição de álcool anidro) somarão 18,702 bilhões de litros em 2008.
Durante todo o ano, a mistura vendida nos postos, conhecida como gasolina C, teve 25% de anidro. Em anos anteriores, o porcentual variava de acordo com as projeções para a safra sucroalcooleira. A legislação prevê a adição de 20% a 25% de etanol na gasolina.
Este ano, a safra recorde de cana e a frustração nas projeções de exportação de etanol permitiram manter o nível máximo. Mesmo assim, os preços não vêm reagindo à entressafra. Segundo levantamento do Cepea, o litro do álcool anidro foi vendido pelas usinas paulistas a R$ 0,8684, em média, na semana passada. O valor é 1,2% inferior ao da semana anterior e 6,9% menor do que a máxima do ano, verificada em outubro.
Já o preço do álcool hidratado nas usinas ficou em R$ 0,7392 por litro na última semana, estável ante a semana anterior e 3,43% inferior à máxima do ano, do fim de setembro. Nas bombas, o combustível também mantém estabilidade, oscilando desde setembro entre R$ 1,48 e R$ 1,51 por litro, na média nacional. Segundo dados da mesma ANP, o álcool se mantém mais competitivo do que a gasolina em 20 Estados.
Apenas no Acre, Amapá, Paraíba, Pará, Piauí, Roraima e Sergipe o derivado do petróleo apresenta vantagens para o consumidor. A conta considera que o álcool hidratado deixa de ser vantajoso quando seu preço supera 70% do preço da gasolina no mesmo Estado.
A tendência deve ter se mantido nos dois últimos meses do ano, em razão dos baixos preços do álcool mesmo na entressafra. O crescimento das vendas de etanol vem sendo sentido pelas distribuidoras desde o início do ano, mas só em outubro o combustível ultrapassou seu principal concorrente na média anual de vendas. O consumo de gasolina A (sem álcool) foi de 15,506 bilhões de litros de janeiro a outubro de 2008.
Segundo a ANP, as vendas de álcool hidratado até outubro foram 44,9% superiores ao verificado no mesmo período do ano anterior. O Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) estima que, no ano, o crescimento seja de 39,95%, para 13,110 bilhões de litros. Outros 6,233 bilhões de litros de álcool anidro devem ser misturados à gasolina, totalizando vendas de 19,343 bilhões de litros de etanol. Nas contas da entidade, as vendas de gasolina A (pura, ainda sem a adição de álcool anidro) somarão 18,702 bilhões de litros em 2008.
Durante todo o ano, a mistura vendida nos postos, conhecida como gasolina C, teve 25% de anidro. Em anos anteriores, o porcentual variava de acordo com as projeções para a safra sucroalcooleira. A legislação prevê a adição de 20% a 25% de etanol na gasolina.
Este ano, a safra recorde de cana e a frustração nas projeções de exportação de etanol permitiram manter o nível máximo. Mesmo assim, os preços não vêm reagindo à entressafra. Segundo levantamento do Cepea, o litro do álcool anidro foi vendido pelas usinas paulistas a R$ 0,8684, em média, na semana passada. O valor é 1,2% inferior ao da semana anterior e 6,9% menor do que a máxima do ano, verificada em outubro.
Já o preço do álcool hidratado nas usinas ficou em R$ 0,7392 por litro na última semana, estável ante a semana anterior e 3,43% inferior à máxima do ano, do fim de setembro. Nas bombas, o combustível também mantém estabilidade, oscilando desde setembro entre R$ 1,48 e R$ 1,51 por litro, na média nacional. Segundo dados da mesma ANP, o álcool se mantém mais competitivo do que a gasolina em 20 Estados.
Apenas no Acre, Amapá, Paraíba, Pará, Piauí, Roraima e Sergipe o derivado do petróleo apresenta vantagens para o consumidor. A conta considera que o álcool hidratado deixa de ser vantajoso quando seu preço supera 70% do preço da gasolina no mesmo Estado.