"Por mim enfiava a cabeça em um buraco", diz Ceni, envergonhado

"Por mim enfiava a cabeça em um buraco", diz Ceni, envergonhado

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Um capitão envergonhado. Assim o maior ídolo do São Paulo deixou o estádio depois da derrota por 3 a 1 para o Avaí que eliminou seu clube da Copa do Brasil. Para Rogério Ceni, a equipe simplesmente “esqueceu de jogar” contra contra a equipe catarinense. Na saída do estádio da Ressacada, o goleiro mostrou todo seu abatimento com o resultado e, mais que isso, com a postura imatura do time.

“Não jogamos nada. É vergonhoso. Não porque é o Avaí, a gente respeita eles. Mas nós fomos fracos, não fomos merecedores, não mostramos ser um time de decisão, não mostramos a mínima maturidade para jogar. O São Paulo não mostrou hoje ser um time que está pronto para decidir grandes competições. Depois de fazer 1 a 0 eu não me conformo de ser eliminado. É difícil engolir uma derrota como essa. Por mim enfiava a cabeça em um buraco”, afirmou o camisa 1.

Ceni afirmou que só algumas mudanças possibilitarão ao time sonhar com um título na temporada. “Temos que evoluir nossa mentalidade, senão vamos passar vergonha como nos últimos dois anos. Se fôssemos um time mais maduro podíamos ter feito o segundo gol. Nós temos no Campeonato Brasileiro a possibilidade de ganhar o título e voltar à Libertadores, mas precisamos ser mais competitivos, viver mais o futebol”.

O goleiro não concordou totalmente com Paulo César Carpegiani, para quem a vaga foi perdida no primeiro jogo, no estádio do Morumbi. O treinador afirmou que as chances desperdiçadas na partida em casa acabaram sendo mais decisivas do que a má atuação da noite desta quinta-feira.

“[Concordo] em partes. No primeiro jogo podíamos ter feito mas, mas é uma incapacidade fazer 1 a 0 e tomar três gols. Não tivemos capacidade de defender uma camisa que joga por si só. Faltou concentração. O Avaí disputou o jogo todo como se fosse uma decisão. Nós em determinado momento também tivemos vontade, mas não o suficiente”, disse.

Polêmica entre Rivaldo e Carpegiani

O capitão são-paulino só não quis se envolver na polêmica criada após o jogo entre o meia Rivaldo e Carpegiani - depois de o veterano se dizer humilhado por não ter jogado, o técnico chegou aquestionar o caráter do jogador. “É natural que o Rivaldo se sinta mal e fique nervoso. Ele queria estar lá dentro e ajudar. É triste pra ele como é triste pra mim, eu também estou chateado. Mas não posso comentar o que ele falou, não adianta vocês [repórteres] me dizerem o que ele falou”, encerrou o goleiro.

 

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