Álcool continua em queda, mas gasolina fica ainda mais cara

Combustíveis

O preço do álcool mantém queda tímida nos postos, e a gasolina não para de subir, segundo levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Na semana passada, quem abasteceu com gasolina pagou, em média, R$ 2,914, alta de 0,83% em relação ao custo nos sete dias anteriores. A conta é feita com base em pesquisa em pouco mais de 8.700 postos em todo o país.


Já o litro do álcool recuou pela quinta semana seguida. De 1º a 7 de maio, custava, em média, R$ 2,304, retração de 0,90% na comparação com a semana imediatamente anterior.


Nas últimas quatro semanas, o litro da gasolina teve aumento de 4% nas bombas de todo o país, de acordo com levantamento da agência.


O preço do álcool recuou 2,37% em igual período.

Nos postos paulistas, o litro da gasolina ficou estável na semana passada. Era encontrado, em média, por R$ 2,818, preços semelhante ao da semana entre os dias 24 e 30 de abril.


Em quatro semanas, no entanto, a alta é de 4,72%.


O litro do álcool teve queda de 2,9% em uma semana, nos postos paulistas. Para abastecer com o combustível, os consumidores pagaram, em média, R$ 2,075 na semana passada.


Nas últimas quatro semanas, o litro do álcool ficou 5,12% mais barato nos postos de São Paulo.


RECUO NA USINA

Na semana passada, o álcool anidro, principal causador da alta da gasolina nas últimas semanas, devido à pouca oferta do combustível, recuou para R$ 1,8817 por litro, em média, na porta das usinas paulistas, segundo pesquisa Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O preço não inclui impostos.


Esse preço registrou queda de 21% em relação ao valor médio da semana passada.


Ao recuar para R$ 1,88 por litro na semana passado, o anidro --que vai misturado à gasolina-- esteve R$ 1 abaixo do pico registrado nesta entressafra, quando chegou a R$ 2,88 na usina.


Ou seja, o valor da gasolina já pode recuar R$ 0,25 por litro, uma vez que a mistura do anidro ao derivado de petróleo é de 25%.


O etanol hidratado, ao recuar para R$ 1,0651, caiu 20%.


O avanço da safra, e a consequente oferta maior de álcool, fez o preço do produto despencar nas usinas paulistas.

 

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