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Sinais
de “É Proibido Fumar” podem, ao contrário do que se pretende, estimular o fumo.
Foi este o resultado da pesquisa apresentada no encontro anual da Sociedade Britânica
de Psicologia, em Glasgow, Escócia, que terminou na última sexta-feira.
De
acordo com Brian Earp, mestrando da Universidade de Oxford e responsável pela
pesquisa, as restrições fazem com que os fumantes, instintivamente, pensem e
desejam o cigarro. É o que os cientistas chamam de efeito irônico. “Efeitos
irônicos ocorrem quando transmitimos uma informação através de negações. Quando
eu digo para você não pensar em um elefante rosa, por exemplo, eu faço com que
você imagine, justamente, um elefante rosa”, explica Earp.
A
pesquisa expôs um grupo de fumantes a uma série de fotografias, algumas das
quais traziam sinais da proibição do fumo. Em seguida, os mesmos
voluntários tiveram suas reações a novas imagens monitoradas através de um
joystick. No teste, muito utilizado para monitorar tendências instintivas,
empurrar o joystick indica repulsa e puxá-lo para perto de si representa
aceitação e desejo.
Como
resultado, os participantes se sentiram mais atraídos, no teste do
joystick, a imagens relacionadas ao fumo, como cigarros e cinzeiros. Para Earp,
a descoberta tem muitas implicações na vida cotidiana: “Muitas advertências
públicas são feitas em formas negativas, como ‘diga não às drogas’, ‘se beber,
não dirija’ e ‘não fume’. Acredito que todos esses avisos de ‘não faça’ podem
tornar mais desejáveis aquilo que pretendem proibir.”
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