Depois
do vexame em Curitiba, o Palmeiras resolveu evitar o contato com a torcida no
Aeroporto de Congonhas e voltou de ônibus para São Paulo. A delegação começou
viagem à 1h45 e já está na capital. Todos os jogadores ganharam folga e devem
voltar a treinar ou no sábado ou só na segunda-feira.
Segundo
comunicado da Assessoria de imprensa, a mudança do plano foi feita por medidas
de segurança e a programação de sábado ainda será definida. A torcida mostrava
sinais de revolta, já havia pichado o muro do Palestra Itáliae já combinava de
lotar o aeroporto para protestas. Na segunda-feira, o time volta a treinar às
15h, na Academia de Futebol.
Após sofrer a goleada por 6 a 0 diante do Coritiba nas quartas-de-final da
Copa do Brasil, o time ainda tem jogo marcado para as 21h45 da quarta-feira. Só
uma vantagem de sete gols de diferença classifica a equipe de Felipão direto
para a semifinal. Repetir o placar, leva o jogo para os pênaltis.
Logo após a goleada, o Palmeiras mostrou reações diferentes. Marcos
detonou seus companheiros e disse que faltou vontade a todos. Além disso,
afirmou que fará questão de jogar a partida de volta para poder "terminar
de enterrar".
Já Felipão mostrou muito mais calma do que revolta. Nitidamente abatido
pelo vexame, o treinador afirmou que já precisa pensar em como recuperar a
auto-estima de seus jogadores, além de voltar a afirmar que acredita no
potencial do seu time.
Enquanto isso, Arnaldo Tirone disse que manterá Felipão se depender só
dele. Sem especificar o que pode não estar nas suas mãos, o presidente do
Palmeiras disse que não faz sentido demitir o treinador após uma derrota.