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Algumas
mulheres sentem um desejo enorme de devorar guloseimas, especialmente
doces, durante a gravidez. O que fazer diante dessa situação? Veja algumas
dicas de Carolina Correia de Oliveira, nutricionista do Hospital Santa
Catarina, e do obstetra Osmar Ribeiro Colas, médico do departamento de
Obstetrícia da Unifesp, publicadas no portal BEBE.COM.
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Um das causas do ataque aos doces é a ansiedade durante a gestação.
São muitas dúvidas e expectativas ao mesmo tempo, além de profundas mudanças
fisiológicas. O prazer proporcionado pelo açúcar e pelas massas em geral dá a
ela a sensação de alívio dos sintomas, embora ele seja discreto e passageiro. Procure
outras formas mais saudáveis de lidar com a ansiedade e, se tiver vontade de
comer doces, siga uma disciplina alimentar.
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Os médicos recomendam que as grávidas ganhem de 9 a 12 quilos durante a
gestação. Para isso, elas precisam seguir uma dieta balanceada. Em
condições normais, uma mulher deve consumir de 1.800 a 2.000 calorias
diariamente. Logo que engravida, essa média torna-se mais flexível, de 1.800 a
2.200 calorias diárias. Após o sexto mês, a necessidade energética aumenta,
atingindo de 2.200 a 2.500 calorias diárias. Procure a orientação de um
nutricionista.
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Pode comer massas, frituras, doces e refrigerantes? Claro que sim. O
problema não é consumir essas gostosuras, mas exagerar. Se a grávida seguir uma
dieta alimentar balanceada, é possível incluir no cardápio, de vez em quando,
um chocolatinho, um pastel de feira ou uma coxinha de padaria. Evite ao máximo
o refrigerante e jamais substitua a água e os sucos naturais por essa bebida.
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E os adoçantes artificiais? Podem ser consumidos com muita prudência, de
vez em quando. Depois do terceiro mês de gravidez, se a mulher engordar muito,
o adoçante é preferível ao açúcar. Agora, nesse caso, o melhor a fazer é
readequar a dieta e evitar alimentos calóricos, escolhendo produtos naturais.
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