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Uma
pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition e
conduzida pela Universidade de Wageningen, na Holanda, mostrou que o consumo
diário do leite pode controlar a hipertensão arterial. O estudo realizado
reuniu 17 trabalhos que comprovaram que o consumo diário de leite diminui a
pressão alta e, consequentemente, contribui para reduzir as doenças do coração.
A
hipertensão é uma doença de risco, que pode aumentar de três a quatro vezes as
chances de uma pessoa desenvolver problemas no coração. Doenças
cardiovasculares que afetam o sistema circulatório, o coração e os vasos
sanguíneos são a maior causa de mortes no Brasil e, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), são responsáveis por 30% do total de mortes no mundo.
A
presença de minerais no leite, o potássio, fósforo e principalmente o cálcio,
podem exercer um efeito anti-hipertensivo. “O cálcio tem relação com a
eliminação de sódio no organismo. Essa substância atrapalha o movimento de
dilatação e contração dos vasos, dificultando a circulação sanguínea. Logo, o
consumo de cálcio auxilia nesse processo, tornando-se capaz de diminuir a
pressão arterial”, afirma a nutricionista Ana Beatriz Barella, da consultoria
RG Nutri Identidade em Nutrição.
Leite
e atividade física – O cálcio é o principal mineral que atua na formação
da massa óssea, e é também essencial para o processo de contração muscular, que
representa um nutriente essencial na prática esportiva. “Além disso, a perda de
massa magra está associada à osteoporose, que por sua vez, pode ser
desencadeada pela baixa ingestão de cálcio”, explica Ana Beatriz Barella. O
leite é ainda mais recomendado para as mulheres, que possuem maior chance de
desenvolver uma perda da massa óssea e risco maior de osteoporose precoce.
“Beba
o leite depois dos treinos, seguidos de uma reposição de carboidratos presentes
em algum tipo de alimento como pão, por exemplo”, recomenda Fátima Tavares,
formada em nutrição pelo Instituto Israelita Albert Einstein, que complementa:
“Opte pelo leite desnatado, que não contém quantidades excessivas de gordura”.
“Mulheres
de 19 a 50 anos devem consumir cerca de 1.000 mg de leite e/ou
derivados por dia. A partir dos 50 anos, o ideal é 1.200 mg”, pontua Ana
Beatriz. O leite também pode ser ingerido antes dos treinos, desde que seja
duas horas antes da corrida, por ser uma bebida de digestão lenta. Mas o ideal
é fazer uma refeição mais concreta nesse período pré-treino. “Para ter energia
suficiente para praticar exercícios, devemos dar preferência para alimentos com
uma boa quantidade de carboidratos. Opte pela ingestão de pães, sucos e frutas
antes da corrida, usando o leite como um possível complemento, finaliza a
nutricionista Fátima.
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