Após acidente, idade de pilotos vira alvo de confederação

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Divulgação

Um dia depois do acidente com Paulo Kunze, 67, em Interlagos, a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) já cogita modificar a legislação para controle dos pilotos mais velhos.Atualmente, existe somente limite mínimo de idade para a obtenção da cédula desportiva, documento que permite que um piloto possa disputar provas no Brasil.

 

"É um assunto que falei hoje [ontem] com o presidente do CTDN [Conselho Técnico do Desporto Nacional]", disse o presidente da confederação, Cleyton Pinteiro.

 

"Quando me falaram que o piloto tinha mais de 60 anos, perguntei se tínhamos algo sobre isso [a questão de idade]. É algo para se ter."

 

O dirigente afirmou que se tratou de uma conversa preliminar, mas citou o que acontece com a carteira de habilitação. "A gente vai colocar também uma reciclagem, ver se tem condições de continuar", afirmou Pinteiro.

 

Na renovação da carteira nacional de habilitação, a validade para motoristas até 65 anos é de cinco anos. Acima desta idade, apenas três.Diretor esportivo do clube que organizou a prova em que Paulo Kunze se acidentou, Roberto Barrancos afirmou que não havia nenhum impedimento para o piloto.

 

"Ele realmente não é jovem. Mas, se a pessoa estiver com condições físicas normais, não existe nenhum impedimento", afirmou Barranco, acrescentando que Kunze apresentou o atestado de capacidade física necessário para a renovação da filiação.

 

O presidente do Conselho Técnico Desportivo Paulista, Carlos Roberto Montagner, reconhece que os reflexos diminuem com a idade, mas "quem determina é a CBA".

 

Montagner disse que um interessado "que não conheça nada" pode solicitar a carteira de piloto de competição, mas que são poucas as categorias que aceitam este tipo de cédula desportiva.

 

"A potência dos carros de competição é muito grande. Não adianta andar bem na rua. Em um autódromo, você não vai conseguir andar."

 

Para correr em categorias superiores, é preciso atingir um currículo mínimo, com determinado número de provas e de classificações.

 

"Existe um degrau para se habilitar para o degrau de cima. E, se o piloto não atingir isso, ele continua no mesmo degrau até conseguir subir", afirmou Montagner.

 

A CBA pretende ter mais controle também na formação dos pilotos brasileiros.

 

O presidente da entidade afirmou que todas as escolas de pilotagem do país estão com licenças temporárias.

 

Hoje, os interessados fazem o curso e a prova na escola, que envia a documentação para a CBA para a emissão da cédula desportiva.

 

"Também já fui piloto, e acho que a prova deve ser ministrada por um piloto da CBA que possa falar: 'Olha, você não passou, volta para a escola'.", afirmou Pinteiro.

 

Sua intenção é que o novo formato de formação seja colocado em vigor em 2012.

 

 

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