Foto: CBV/Divulgação
Na
esperada volta de Sada Cruzeiro e Vôlei Futuro a Contagem, a equipe mineira
levou a melhor e conquistou a vaga para a final da Superliga. Nesta
sexta-feira, o Cruzeiro precisou de três sets (25-22, 25-23 e 25-20) para se
garantir na decisão, contra o Sesi, em mais um confronto marcado pelas reações
da torcida, a favor e contra Michael.
A
primeira partida da série em melhor de três jogos da semifinal, em Contagem,
teve polêmica envolvendo o nome de Michael, em comportamento homofóbico da
torcida local. O jogador voltou a ser provocado pelos torcedores do Cruzeiro.
Se alguns cartazes pediam desculpas pelo comportamento
anterior, no momento em que a bola rolou, a torcida do Cruzeiro foi irônica em
relação ao jogador, gritando “Richarlyson”. O volante do Atlético-MG enfrentou
problemas na época em que jogava pelo São Paulo, quando a torcida rival entoava
gritos homofóbicos contra ele. Além disso, o rival Atlético também foi
lembrado: “doutor eu não me engano, o Michael é atleticano”, soltava a torcida.
Em
quadra, as equipes fizeram uma partida disputada e com placar apertado, apesar
de o Cruzeiro ter fechado em três sets. O Vôlei Futuro errou mais e sofreu com
o ataque de jogadores como Douglas, do Cruzeiro, não conseguindo se manter na
frente no placar.
O
time de Araçatuba teve como melhor momento o segundo set, mas perdeu rendimento
na hora de fechar. O Cruzeiro, por outro lado, foi mais regular nos fundamentos
e errou menos, ficando a maior parte do confronto com ligeira vantagem no
placar.
Com
o resultado desta sexta-feira, o Sada Cruzeiro fará sua primeira final de Superliga
contra o Sesi, que conquistou a classificação à final da Superliga ao bater na
semifinal o Minas, por 2 a 1.