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Os alimentos
considerados essenciais na mesa do brasileiro ficaram mais caros, em março, em
14 das 17 capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos) realiza pesquisa mensal. A maior elevação (6,19%) foi
constatada em Natal, onde para comprar os 13 produtos da cesta básica o
consumidor teve de desembolsar R$ 234,85.
A segunda maior elevação (4,90%) ocorreu em
Salvador, onde a cesta aumentou para R$ 220,75, e a terceira, em Vitória
(4,88%), onde os consumidores pagaram R$ 258,32. Em seguida, vêm o Rio de
Janeiro, com aumento de 4,33% e custo de R$ 259,80, e Florianópolis, com alta
de 3,65% e valor de R$ 250,28.
Em São Paulo, a correção foi de 2,45%. A capital
paulista continua sendo a localidade que tem o custo mais elevado (R$ 267,58).
Na sequência da lista das cestas mais caras aparecem Porto Alegre, com alta de
1,80% e valor de R$ 261,13. Na outra extremidade, Aracaju é a que tem o menor
valor (R$ 192,35), com reajuste de 0,89%.
As três capitais em que o valor da cesta básica
caiu são Recife (-0,77%), passando para R$ 209,77; Manaus (-0,54%); para R$
251,38, e Brasília (-0,05%), para R$ 250,35.
Salário ideal
Com as correções médias verificadas, houve aumento
na projeção sobre o salário ideal que o trabalhador deveria receber para suprir
as necessidades básicas da família. O valor estimado passou de R$ 2.194,94, em fevereiro,
para R$ 2.247,94, em março, o equivalente a 4,12 vezes o salário mínimo em
vigor (R$ 545). Em março do ano passado, o ganho avaliado pela entidade era de
R$ 2.159,65, correspondente a 4,23 vezes o salário mínimo oficial naquele
período (R$ 510,00).
No acumulado de 12 meses, todas as capitais
pesquisadas apresentaram aumentos de preços com destaque para Fortaleza
(19,99%); Natal (17,93%), Goiânia (17,22%); Vitória (11,23%) e Belo Horizonte
(10,87%).
Vilões da cesta
Entre os produtos, os grandes vilões do custo da
cesta básica foram a batata, que aumentou em todas as capitais do Centro-Sul; o
café, cujo preço subiu em 16; o óleo de soja, que ficou mais caro em 15
cidades, e o tomate, que teve reajuste em 14.
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