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Pedágio na região. Foto: Fabiano Marinho / Studio FMarinho
O governo de São Paulo
prepara uma série de mudanças no modelo de cobrança nas praças de pedágio das
rodovias paulistas, que devem ser apresentadas a partir de junho.
Para definir as alterações, a Secretaria Estadual
dos Transportes criou, na semana passada, uma comissão para preparar a
modernização da cobrança eletrônica da tarifa, o chamado “Sem Parar”,
implantado em 1999.
Entre as mudanças que podem ser adotadas pela
secretaria estão a cobrança do pedágio por quilômetro rodado e a possibilidade
de ofertar valores diferenciados de acordo com o período utilizado. Ou seja, a
tarifa pode ficar mais em conta para quem seguir viagem fora do horário de
pico.
A iniciativa também é justificada como uma
tentativa de reduzir as filas nas praças de pedágio. Segundo levantamento do
governo, uma cabine de cobrança manual recebe de 250 a 300 veículos por hora. A
automática pode receber até 2 mil.
O governo avalia que as alterações só devem sair
do papel em três anos. Nesse período, será preciso colocar chips ou outro
modelo de reconhecimento de placas em toda a frota. Uma das saídas anunciadas
pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) é a de oferecer o “sem parar”
gratuitamente. Hoje, o motorista paga uma adesão de R$ 60,78 e mensalidades de
R$ 10,84.
* Com informações Jornal Metro
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