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Cerca de 1 bilhão de moradores das cidades enfrentarão grave escassez de água em 2050 se mantidas as atuais tendências de urbanização, indicou um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico científico americano Proceedings of the National Academy of Sciences.
A escassez ameaça algumas das cidades que mais crescem atualmente, particularmente na Índia, e ao mesmo tempo traz riscos para a vida silvestre, conforme mais água seja desviada de locais antes preservados.
O estudo concluiu que 990 milhões de moradores de cidades viverão com menos de 100 litros diários de água cada um - mais ou menos o volume de uma banheira cheia -, o que os autores consideram a quantidade mínima para viver. Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas estão abaixo do patamar dos 100 litros de uso diário.
"Não tomem os números como uma fatalidade", disse o coordenador do estudo, Rob McDonald, do grupo ambiental The Nature Conservancy (conservação de recursos naturais), com sede em Washington. "São o sinal de desafio."
As seis maiores cidades da Índia - Bombaim, Nova Délhi, Calcutá, Bangalore, Chennai e Hyderabad - estão entre as mais afetadas pela escassez de água. O estudo prevê que 119 milhões de pessoas, somente nas planícies e no delta do Rio Ganges, o principal da Índia, não terão água suficiente até 2050.
A África
ocidental também enfrentará escassez em cidades como Lagos, na Nigéria, e
Cotonu, em Benin, segundo o estudo. Outras cidades que sofrerão o impacto são
Manila, nas Filipinas; Pequim, na China; Lahore, no Paquistão; e Teerã, no Irã.
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