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Míssil é disparado de destróier
americano. Foto: Marinha /EUA
Forças
de cinco países -- Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido --
começaram a atacar as forças fieis ao ditador líbio Muammar Gaddafi, um dia
após o aval da ONU para uma intervenção militar no país africano para conter a
onda de violência do ditador contra os rebeldes.
O
primeiro-ministro britânico David Cameron confirmou, em um comunicado, que
forças do Reino Unido já estão em ação na Líbia. “Foi necessário, legal e
justo”, disse o premiê.
Segundo
as redes americanas “CNN” e “Fox News”, um navio de guerra dos Estados Unidos,
alocado no mar Mediterrâneo, lançou mísseis de cruzeiro contra alvos da Líbia.
Ainda não há informações de feridos ou dos alvos atingidos.
Em
uma entrevista coletiva concedida em Brasília, no Brasil, o presidente
americano Barack Obama confirmou ter autorizado a ação militar na Líbia.
"Estou
ciente dos riscos de uma ação militar. Quero que os americanos saibam que o uso
da força não foi nossa primeira escolha", disse ele.
Juntos,
navios de guerra e submarinos dos Estados Unidos e Reino Unido já teriam
lançado 112 mísseis de cruzeiro contra os sistemas antimísseis líbios e
alcançado cerca de 20 alvos, segundo informou o Pentágono.
Nessa
primeira fase da intervenção, o almirante americano Bill Gortney informou que
as operações dos EUA se concentraram na parte ocidental da Líbia.
Segundo
a agência de notícias Reuters, citando uma fonte militar americana, um ataque
na costa da Líbia pelas forças dos cinco países está prevista para acontecer
ainda hoje.
O
ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, advertiu que a ação
militar contra o regime de Muammar Gaddafi vai continuar "pelos próximos
dias".
"As
operações vão continuar nos próximos dias até que o regime líbio aceite"
todas as exigências do texto adotado pelo Conselho de Segurança das Nações
Unidas, assinalou Juppé em entrevista à rede de televisão "France 2".
Segundo
o chanceler francês, o objetivo da operação militar lançada contra a Líbia é
"ajudar o povo líbio a se libertar" de Gaddafi.
Neste
sábado, aviões franceses destruíram quatro veículos militares das forças do
ditador líbio Muammar Gaddafi em Benghazi, onde a França, em conjunto com outro
países, iniciou uma intervenção para conter a onda de violência do ditador
contra os rebeldes.
A
ação dos caças franceses aconteceu poucas horas depois do anúncio oficial do
início da intervenção, feito pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.
Segundo
o Ministério da Defesa francês, cerca de 20 aviões estavam envolvidos na
intervenção anunciada hoje pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, para
cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autoriza o recurso à
força militar contra o regime de Muamar Gaddafi.
A
operação francesa começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de
quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram
outros aviões de combate Mirage com o objetivo de "atacar alvos
militares" caso fosse constatado que as forças de Gaddafi atuavam contra a
população civil.
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