O
Conselho Curador do FGTS decidiu hoje ampliar o limite do financiamento com
recursos do fundo para a população de baixa renda. Nas regiões metropolitanas
de São Paulo, Rio e Brasília, o novo teto para o financiamento passa a ser de
R$ 170 mil. O teto anterior era de R$ 130 mil.
Nas
demais capitais e cidades com mais de um milhão de habitantes, o limite será de
R$ 150 mil; nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou em regiões
metropolitanas, o teto será de R$ 130 mil; em municípios com mais de 50 mil
habitantes, podem ser financiados até R$ 100 mil; e nas demais cidades, até R$
80 mil.
No
entanto, a renda familiar máxima para enquadramento no financiamento continua
em R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população superior a
250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais cidades. O ministro do Trabalho
e presidente do Conselho Curador do FGTS, Carlos Lupi, disse em nota que
"a A medida traz equivalência aos valores praticados no mercado
imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular".
Os limites do financiamento não eram reajustados desde 2007. A taxa nominal de juros das operações é fixada em 6% ao ano mais a variação da TR, sendo que essa taxa pode chegar a 5% com o subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790. O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos.