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As
tradicionais esponjas de lavar a louça não são necessariamente sinônimo de
limpeza. É o que revela um estudo realizado pela professora de microbiologia da
Veris Faculdades, Rosana Siqueira dos Santos.
A
pesquisa aponta que o utensílio, apesar de servir para a limpeza da cozinha,
não tem recebido a higienização necessária, o que o torna alvo fácil de
contaminação. Nas esponjas analisadas foram encontrados micro-organismos como
coliformes fecais e salmonela.
“Ao
limpar várias superfícies, a esponja absorve grande carga de bactérias e fungos
alojados na cozinha”, afirma Rosana. As esponjas podem contaminar os
utensílios. E, em contato com o organismo, esses micróbios podem desencadear
problemas de saúde. A pesquisadora ainda notou que as pessoas demoram um
período de tempo grande para substituir as esponjas e raramente fazem a limpeza
do utensílio.
É
o caso da analista contábil Fátima Angelini. “Na correria do dia a dia, a gente
acaba não tendo tempo de higienizar de forma correta. Eu me preocupo em guardar
a esponja sempre sequinha e trocá-la a cada três semanas, mas não sei se isso é
suficiente”, relata.
Realmente, não é. De acordo com a pesquisadora, o indicado é ferver a esponja por dez minutos ou deixá-la mergulhada em água sanitária pelo mesmo tempo. Além disso, é preciso guardá-la seca, em ambientes secos. “O ideal seria fazer a desinfecção todos os dias, mas se isso não for possível, é aconselhável fazer uma vez por semana, pelo menos. Além disso, quinze dias é o tempo máximo que a esponja deve durar”, diz a pesquisadora.
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