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A Nestlé Brasil quer
aproveitar o bom momento da economia brasileira para incrementar suas vendas no
segmento de bebidas da companhia, que engloba produtos como linha Fast,
achocolatados (Ninho e Nescauzinho), água de côco, chá e sucos. "O Brasil
está crescendo muito e temos também a ascensão social da classe C, que permite
um maior poder de compra aos consumidores", afirmou o diretor da área de
negócios de bebidas da Nestlé, Andrea Stoffel, após entrevista coletiva para
anunciar uma parceria com a rádio 89 FM, em São Paulo. "Somente para a
linha de bebidas Fast, que lançamos em janeiro do ano passado e cujo
público-alvo são jovens entre 18 e 25 anos, queremos crescer acima dos dois
dígitos porcentuais", completou o executivo. As informações são do Jornal
O Estado de São Paulo.
A unidade de negócios de bebidas da Nestlé ainda representa
menos que 30% do faturamento total da companhia no Brasil. "Mas o País é
muito receptivo. Temos muito potencial para crescer nesse segmento. Além disso,
o comportamento cultural do jovem, que hoje faz tudo num tempo pequeno e
precisa de alimentação saudável, contribuirá para nossa expansão nas
vendas", disse Stoffel.
Segundo ele, ainda neste ano a empresa fará mais lançamentos
da linha Fast, que hoje conta com três itens: Neston Fast, Nescau Fast e Alpino
Fast. A fabricação desses produtos é realizada atualmente na unidade fabril de
Araçatuba (SP) e, por enquanto, ainda não há expectativas de ampliação de
produção. "Temos que aumentar a penetração do conceito da linha
Fast", declarou Stoffel.
Para aumentar a comunicação da linha Fast com seu
público-alvo, a Nestlé anunciou hoje uma parceria com a rádio 89 FM, que passa,
a partir das 18 horas de domingo, a se chamar Fast 89 FM. "A rádio terá
muito mais interatividade, tanto na programação quanto em seus canais
(Facebook, Twitter e site), e terá sempre a presença da marca dos produtos Fast
da Nestlé", disse o diretor artístico da rádio 89 FM, Waguinho Rocha. A
parceria é válida, em um primeiro momento, por 15 meses, podendo ser estendida.
O valor do investimento não foi relevado pela Nestlé e as negociações duraram
cerca de dois meses.
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