Concessão de empréstimos leva Banco do Brasil a lucro recorde

Concessão de empréstimos leva Banco do Brasil a lucro recorde

O aumento das receitas obtidas com empréstimos foi o principal responsável pelo lucro recorde do Banco do Brasil (BB) em 2010. De acordo com balanço divulgado hoje (17), o lucro líquido do banco no ano passado foi de R$ 11,7 bilhões, 15,3% a mais do que em 2009.

 

Só as receitas das operações de crédito cresceram quase o dobro do lucro: 30,1%. Responsáveis por mais da metade do faturamento do banco, elas passaram de R$ 41,7 bilhões para R$ 54,2 bilhões, com destaque para o aumento dos empréstimos consignados, para a compra de veículos e de imóveis e investimentos.

 

No caso do crédito para pessoas jurídicas, o volume emprestado pelo Banco do Brasil subiu de R$ 125,3 bilhões para R$ 149,8 bilhões – aumento de 19,5%. Esse valor não leva em conta os empréstimos para o setor agropecuário nem os feitos no exterior.

 

Os empréstimos para pessoas físicas aumentaram ainda mais. Passaram de R$ 91,8 bilhões para R$ 113,1 bilhões, um crescimento de 23,2% de 2009 para 2010.

 

Desse total, 78 % são de empréstimos considerados de baixo risco de inadimplência pelo banco. Mais da metade são de empréstimos consignados, nos quais as prestações são debitadas diretamente do salário do cliente. O restante se divide entre financiamento de veículos, de imóveis e crédito para clientes que recebem salário em contas do Banco do Brasil.

 

“Esses são empréstimos de baixo risco porque temos como garantia o salário do tomador, o veículo que ele financia ou o imóvel”, explicou o vice-presidente de Finanças do BB, Ivan de Souza Monteiro. “Nós focamos esses empréstimos e conseguimos ótimos resultados.”

 

Além do aumento da carteira de crédito e das receitas obtidas com os empréstimos, o banco reduziu o índice de inadimplência de suas operações durante 2010. Em dezembro de 2009, 3,3% dos tomadores de empréstimo do Banco do Brasil estavam inadimplentes, enquanto em dezembro de 2010 esse índice caiu para 2,3%. “Isso é 0,01 ponto percentual a mais do que tínhamos em setembro de 2008 [mês do agravamento da crise econômica mundial]”, disse Monteiro.

 

Para o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, os resultados das operações de crédito e da instituição como um todo são ótimos. Ele disse que os dados divulgados pela manhã demonstram o bom momento que o banco vive, e que deve se manter nos próximos anos.

 

“O resultado consolida um momento extraordinário que o banco vem vivendo”, afirmou ele. “Acreditamos em anos vindouros ainda muitos positivos.”

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