O
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,82% na segunda prévia
de fevereiro, após alta de 1,16% na primeira prévia do mês, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. Cinco das sete classes de despesa pesquisadas registraram decréscimos em suas taxas de variação - apenas Habitação e Despesas Diversas apresentaram alta maior de preços que na semana anterior.
"A
principal contribuição para a desaceleração do índice partiu do grupo
Alimentação, cuja taxa passou de 1,15% para 0,55%", afirmou a FGV em nota.
As hortaliças e legumes reduziram a alta de 11,22% para 8,39%, frutas passaram
a ter preços 1,59% menores e as carnes bovinas ampliaram a queda (de -1,85% na
semana anterior para -2,70%). O custo do filé mignon apresenta queda de 11,28
em um mês, segundo a pesquisa.
Outros
grupos que colaboraram para a desaceleração do IPC-S foram Educação, Leitura e
Recreação, que passou para 1,95%, de 2,92%, Transportes, com alta de 2,21% após
2,80%, Vestuário, cuja queda foi de 0,47% na segunda prévia após recuo de 0,06%
na primeira, e Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,32% agora, de 0,39% na
anterior.
Os
destaques individuais que aliviaram a pressão inflacionária foram limão (-28%),
batata inglesa (-8,28%), feijão carioquinha (-11,67%), mamão papaya (-8,21%).
Já os grupos Habitação e Despesas Diversas tiveram aceleração, subindo 0,46% e
1,48%, respectivamente. Entre os itens que ainda pesam no índice estão tarifa
de ônibus urbano (4,64%), tomate (19,76%), alface (21,40%), aluguel residencial
(1,05%) e curso de ensino superior (1,82%).