Continua após os destaques >>
O governo da
Suíça ordenou nesta sexta-feira (11) o congelamento de eventuais bens do
ex-presidente egípcio Hosni Mubarak e seus funcionários logo depois do anúncio
de que ele deixou o poder, informou o ministro de Relações Exteriores.
"O Conselho Federal (governo)
decidiu congelar quaisquer bens do ex-presidente egípcio e de seus funcionários
na Suíça com efeito imediato", disse o ministro em um comunicado.
Ele acrescentou que o congelamento
tem como objetivo prevenir qualquer risco de apropriação indevida de ativos do
Estado egípcio.
A fortuna de
Mubarak e de sua família chegaria a US$ 70 bilhões, segundo um levantamento
publicado em 4 de fevereiro pelo diário britânico "Guardian".
Mas este número foi contestado pela
revista "Forbes", que publica rankings dos homens mais ricos do
mundo.
Além de qualquer dinheiro ou
investimento em bancos da Suíça, a ordem, publicada às 16h30 GMT (14h30 de
Brasília), de acordo com a agência suíça ATS, também se aplica à venda ou
transferência de qualquer residência ou propriedade comercial.
Não estava imediatamente claro se
tais bens estariam localizados na Suíça.
O governo suíço também pediu às
autoridades egípcias que "respondam ao desejo legítimo do povo egípcio de
transparência e participação".
O embaixador suíço no Egito
descreveu a situação no Egito como uma "euforia de vitória na Copa do
Mundo multiplicada por 10", informou a ATS.
As autoridades suíças promoveram um
congelamento semelhante sobre os bens do ex-presidente tunisiano Zine El
Abidine Ben Ali no mês passado, alguns dias depois de ele deixar o poder.
A medida teve como resultado o
bloqueio de uma soma de milhões de dólares na Suíça, informaram fontes
oficiais.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram