Segundo
alguns jogadores do Lakers, que pediram anonimato, Kobe Bryant declarou após a
vitória desta quinta-feira diante do Celtics, em Boston (92 a 86), que jogará
na Europa se o acordo entre a NBA e a associação dos jogadores não acontecer
até o final desta temporada.
O
atual contrato entre as partes termina no final de junho próximo. As
negociações estão difíceis no momento, pois o presidente da NBA, comissário
David Stern, afirmou que quer uma redução de um terço do valor arrecadado e
destinado para o pagamento dos atletas. Isso significa um corte na ordem de US$
800 milhões.
Os jogadores, obviamente, não aceitam
a redução. A chance de não haver a próxima temporada, segundo as partes, é
muito grande.
“Kobe agradece o que os outros
jogadores antes dele fizeram (pela categoria) e agora ele quer fazer o mesmo
para os mais jovens”, disse um dos companheiros de Kobe que pediu para não ser
identificado.
Fazer o mesmo é garantir, pelo menos,
que o atual contrato seja mantido por mais cinco temporadas.
“Se ele for para a Itália, vou
junto”, pilheriou Danilo Gallinari, jogador italiano que atua no New York
Knicks.
Kobe passou boa parte de sua infância
na Itália, onde seu pai, Joe Bryant, jogou após passar pelo Philadelphia 76ers.