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O resgate do PanAmericano vai gerar conta de mais de R$ 1bilhão em
tributos federais para Silvio Santos, informa a reportagem de Leonardo Souza e
Mario Cesar Carvalhopublicada na edição desta quarta-feira da Folha de São Paulo.
O cálculo de técnicos do mercado tem o respaldo de fiscais da Receita
Federal.
A obrigação fiscal vem da diferença entre o empréstimo concedido pelo
Fundo Garantidor de Créditos para cobrir o rombo do banco (R$ 3,8 bilhões) e o
valor pelo qual ele foi vendido ao BTG Pactual (R$ 450 milhões).
Pelo acordo, o empresário repassou o valor de venda ao fundo e se livrou
do "resto a pagar", uma diferença de R$ 3,35 bilhões.
Para Fisco e técnicos, esse valor pode ser entendido como ganho de capital
--e, como tal, deve pagar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido. Juntos, eles "mordem" 34% --ou R$ 1,14 bilhão.
OUTRO LADO
O grupo Silvio Santos não quis se pronunciar sobre o eventual pagamento de tributos para a Receita após a venda do PanAmericano.
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