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Embora tenham pagado um volume recorde
de impostos em 2010, os brasileiros continuarão arcando com altos valores de
tributos em 2011. Com informações do site InfoMoney.
De acordo com o presidente do IBPT
(Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), João Olenike, se no ano
passado a arrecadação foi de R$ 1,27 trilhão, nesse ano esse valor deve subir
para R$ 1,4 trilhão.
“Não acho que vai diminuir porque não
deveremos ter desonerações esse ano. É como diz o ditado: em time que está
ganhando não se mexe, e para o governo é bastante bom ter uma grande
arrecadação”, afirma o executivo.
Reforma tributária
Embora a presidente Dilma Rousseff
tenha citado a necessidade de uma reforma tributária, Olenike não acredita que
teremos em breve uma significativa mudança na atual estrutura e na legislação
de impostos, taxas e contribuições vigente no País.
“Nós achamos que é muito difícil
acontecer a reforma porque, apesar da presidente falar nisso, não achamos que
seja uma vontade do governo, e nem há um cenário favorável para isso. O que
achamos é que poderão haver medidas pontuais, como a redução de IPI de alguns
produtos, adotada pelo governo Lula”.
O executivo cita ainda que os tributos
que mais precisariam passar por mudanças são os que incidem no consumo e nas
folhas de pagamento.
“O consumidor paga muito imposto, e da
forma como a tributação é feita hoje, quem ganha menos paga mais, já que o
percentual pesa mais em seu bolso. Além disso, se houvesse menos tributos sob a
folha de pagamento, teríamos mais empregos no País. Para muitos empresários,
empregar mais pessoas com registro em carteira se torna inviável por causa dos
impostos incidentes”.
Apesar de achar que esses são os
setores que mais precisam ser desonerados, Olenike não acredita que as mudanças
aconteçam em 2011. “Eu acredito que possam haver mudanças, de acordo com a
economia, mas nada muito grande e significativo”, finaliza.
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