O primeiro teste da tornozeleira eletrônica já terminou, mas o governo de
São Paulo divulgou apenas um balanço parcial. Dos 23.639 detentos do regime
semiaberto que deixaram as penitenciárias para visitar a família no fim de ano,
4.635 usavam o novo equipamento. Nesta quinta-feira (06/01), foi divulgado que
1.681 (7,1%) não voltaram no dia marcado (4 de janeiro) - em 2009, haviam sido
1.985 (8,5%). Mas não se sabe quantos deles estavam sendo monitorados.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve
gastar R$ 41 milhões com as tornozeleiras, comemorou e disse que a “avaliação é
extremamente positiva”. Somente depois de fazer ajustes no equipamento, o
governo pretende divulgar quantos presos que saíram com tornozeleira voltaram e
quantos aproveitaram para escapar.
No entanto, as tornozeleiras viraram motivo de
receio para os presos. É que os equipamentos enviaram à central de
monitoramento 15 mil notificações de supostas irregularidades. Uma já seria
suficiente para fazer o preso perder o direito ao semiaberto, sem direito de
visitar parentes ou sair para trabalhar. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
Mesmo com tornozeleira, 1.681 presos não voltam
Mesmo com tornozeleira, 1.681 presos não voltam
