A
informação de que a nova quadra da Escola de samba Unidos da Tijuca, que será
inaugurada neste sábado, dia 8, terá um banheiro exclusivo para o público gay
causou revolta ao segmento que considerou a iniciativa uma discriminação.
Para
a Coordenação do Programa Rio Sem Homofobia, a proposta é uma sinalização de
preconceito, um apartheid carnavalesco, que pode chegar à violação dos direitos
humanos, além de estimular a homofobia.
Um
manifesto foi enviado pelo Programa Rio Sem Homofobia fazendo críticas severas
à iniciativa da Escola para entidades de defesa dos direitos homossexuais de
todo o Brasil.
A
direção de comunicação da Unidos da Tijuca, se mostrou surpresa com a polêmica
em torno do banheiro. A escola nega que a criação do espaço exclusivo para gays
seja um ato preconceituoso.
A
agremiação alega que só está atendendo a um pedido feito pelos próprios
homossexuais, que agora passariam a ter um lugar mais confortável só para eles.
Integrantes
homossexuais da Unidos da Tijuca também defendem a existência de um espaço
separado.
A
justificativa , no entanto, não convenceu a maioria dos militantes, que critica
que se as pessoas começarem a achar normal construir espaços exclusivos para
homossexuais, a atitude pode abrir precedentes para formas mais graves de
discriminação.