Dados de Lula foram violados para obtenção de empréstimo

Dados de Lula foram violados para obtenção de empréstimo

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A Polícia Civil da cidade gaúcha de Uruguaiana (634 km de Porto Alegre) está apurando desde a semana passada a identidade de dois beneficiários de um empréstimo consignado, no valor de R$ 5.000, feitos em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os empréstimos, segundo a Polícia Federal (PF), foram realizados em 2007 numa agência do banco Panamericano.

 

O Ministério Público do Estado (MPE) informou nesta terça-feira (21), por meio de uma nota, que a investigação sobre o caso teve início na PF em 2007, já que o crime foi cometido contra a pessoa física do presidente da República. A PF identificou dois beneficiários no município gaúcho e remeteu o caso à polícia local.

"Realizadas as diligências investigatórias, a PF remeteu o inquérito a juízo, expondo em seu relatório que as alterações no cadastro de Luiz Inácio Lula da Silva decorreram de falhas e vulnerabilidades do sistema e não por ato criminoso", diz a nota do MPE.

Mas, segundo o promotor de Justiça Rodrigo de Oliveira Vieira, que investiga o golpe, os dados do presidente no cadastro da Previdência Social foram violados para a obtenção do empréstimo. Segundo ele, entretanto, os fraudadores usaram apenas o número do registro. "O nome do beneficiário [no caso, de Lula], não aparecia no contrato. Os empréstimos foram feitos no nome de duas pessoas físicas de Uruguaiana e descontadas do presidente", relatou o promotor.

Vieira confirmou que foram feitos dois empréstimos na agência do banco Panamericano de Uruguaiana: um no valor de R$ 674 e outro de R$ 4.119. Os estelionatários acessaram a conta de Lula relativa a uma indenização pelo tempo em que esteve preso, durante o regime militar.

O promotor acredita que mais pessoas estejam envolvidas no esquema. "Foram dois empréstimos, que totalizaram R$ 5.000. Os beneficiários já foram identificados e estão sendo investigados", disse. Ele não descartou a possibilidade de os nomes serem falsos.

Outra hipótese levantada por Vieira é a utilização de laranjas no esquema de desvio de dinheiro. Segundo o promotor, os beneficiários dos empréstimos podem ter sido vítimas do mesmo golpe que atingiu o presidente Lula. "É um ‘modus operandi’ usual na ação de hackers."  

 

Segundo o promotor, a investigação está em fase adiantada. Ele confirmou que o empréstimo teve origem em Uruguaiana, mas não quis dar mais detalhes do golpe para não atrapalhar o trabalho da polícia.

 

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