Alunos
da rede particular de ensino consomem mais drogas do que os da rede pública. É
isso que afirma o sexto Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre
Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Privada nas Capitais
Brasileiras, pesquisa realizada pelo Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República.
De
acordo com o mapeamento, 13,6% dos estudantes das escolas privadas afirmam que
utilizaram algum tipo de droga ilícita no ano, como maconha, cocaína, crack,
anfetamínicos, anseolíticos e solventes. Na rede pública, o índice foi de 9,9%.
A categoria "uso no ano" se refere ao uso nos 365 dias anteriores ao
estudo.
As
drogas mais citadas pelos estudantes foram bebidas alcoólicas e tabaco, usadas,
respectivamente, por 42,4% e 9,6% dos entrevistados. Em seguida, vêm inalantes
(5,2%), maconha (3,7%), ansiolíticos (2,6%), cocaína (1,8%) anfetamínicos
(1,7%).
Em
comparação com os dados coletados em 2004, a pesquisa mostra uma queda de 49,5%
no percentual de estudantes da rede pública que admitiram ter utilizado
maconha, solventes e crack. Apenas a cocaína não registrou queda de consumo
nessa análise. O uso de álcool caiu 35,1% e o de tabaco, 37,6%.
Para a pesquisa, foram ouvidos cerca de 51.000 estudantes de escolas públicas e privadas das 26 capitais e Distrito Federal.