Cimed bate Vôlei Futuro, mas clássico de duelos individuais acaba em confusão

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Vôlei Futuro e Cimed fizeram nesta segunda-feira em Araçatuba (SP) um dos clássicos mais esperados da Superliga masculina de vôlei. E mesmo jogando em casa, a equipe do interior paulista acabou superada pelo time catarinense, que venceu por 3 sets a 2 (25-23, 36-34, 20-25, 29-31 e 15-8) e assegurou seu oitavo triunfo em nove partidas, subindo à vice-liderança. Já o Vôlei Futuro segue com campanha fraca, com três vitórias e três derrotas.

Mas infelizmente, mais do que o belo espetáculo em quadra, o confronto ficou marcado pela confusão após o apito final do árbitro. Tal como já havia ocorrido na derrota do Vôlei Futuro para o Sesi pelo Campeonato Paulista há um mês, alguns jogadores do time de Araçatuba entraram em conflito com atletas da equipe adversária.

O estresse começou durante os cumprimentos à rede ao final da partida. Camejo e Luizinho discutiram com Jardel, e o central do time paulista passou para o lado da Cimed para tirar satisfações com o meio de rede da equipe catarinense.

Os outros jogadores cercaram os dois e se criou uma pequena confusão, acentuada quando o líbero reserva Daniel, que sequer estava relacionado para a partida, também entrou em quadra para desafiar os atletas da Cimed, tal como já havia feito em novembro com Sidão, do Sesi.

Apesar de a discussão parecer terminar, Jardel continuou extremamente irritado e teve de ser contido pelos companheiros na entrada do vestiário.

O técnico Marcos Pacheco elevou o tom de voz para reclamar do conflito e insinuou que os times estão tendo dificuldades para jogar em Araçatuba. “A Cimed tem tradição grande, é tetracampeã. Então eles não podem achar que vão ganhar da gente no grito, porque não vão. Se tiverem que ganhar, vai ser na bola. Não vamos ficar acuados nem baixar a guarda para ninguém”, esbravejou o treinador da Cimed, que reclamou da postura do Vôlei Futuro, mas evitou direcionar críticas à torcida.

“A torcida pode pegar no pé, a gente entende. Mas não dá para terminar o jogo e sempre ser isso aqui. O Daniel não estava nem entre os 12, então ele não podia entrar. Vôlei se ganha dentro de quadra. Eles achavam que com essa torcida maravilhosa a gente ficaria acuado, acharam que a gente ia perder, mas não é assim. Agora é preciso tomar cuidado para que isso aqui não vire rotina”, concluiu.

O conflito ao final da partida acabou manchando quatro fatos interessantes: o duelo entre dois times favoritos ao título, o reencontro do líbero Mário Jr. com sua ex-equipe (Cimed), o set mais longo da Superliga 2010/2011 até agora (36-34 em 47 minutos) e o primeiro embate entre Ricardinho e Bruninho, ex e atual levantadores da seleção.

No confronto entre os levantadores, Bruninho teve atuação mais destacada e conduziu sua equipe à vitória, sendo eleito o melhor jogador da partida. Ricardinho, porém, jogou no sacrifício. Recuperando-se de uma torção no tornozelo direito, o capitão do Vôlei Futuro começou o jogo na reserva, entrou no segundo set e, mesmo com dores, ficou em quadra até o final, mas isso não foi suficiente para evitar a derrota, a terceira em seis jogos.

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