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Um distúrbio responsável pela produção de
colágeno em excesso fez com que uma britânica de 61 anos tenha a pele de uma
mulher de 40 anos.
Moradora de Colchester (leste da Inglaterra),
Susan Johnson - cujo caso foi revelado pelo jornal "Daily Gazette" -
sofre de uma rara doença chamada esclerodermia.
O distúrbio, que provoca um endurecimento
anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade, ocorre quando o corpo
produz colágeno (a proteína que nos faz parecer jovens) além da conta.
Muitas mulheres gastam milhares de reais em
injeções de colágeno para melhorar o aspecto de sua pele e de seus lábios. A
proteína também está presente em boa parte dos cremes antienvelhecimento.
Mas, embora o distúrbio deixe Johnson com
pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, ele também causa fortes dores e o
inchaço de suas juntas.
'Não tenho nenhuma pele solta nos meus
braços, então carregar sacolas ou fazer compras é muito doloroso, e não tenho
forças neles para me levantar da banheira', disse ela ao "Daily
Gazette".
'Mesmo descascar uma batata pode ser difícil,
já que os meus dedos são dobrados.'
Clima úmido ou frio
Segundo Johnson, suas dores se intensificam
ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença
no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar,
além de ficarem azulados e avermelhados.
Inicialmente, os médicos acharam que Johnson
sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os
dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura.
Mas, após passar por exames num hospital em
Londres, ela foi diagnosticada com esclerodermia.
Os sintomas do distúrbio que acomete Johnson
são semelhantes ao do reumatismo, mas a esclerodermia pode também afetar órgãos
internos.
No caso da britânica, porém, só a pele foi
afetada.
'Tenho 61 e digo ao meu marido, Keith, que
parece que ele está casado com uma mulher de 30 anos', diz ela.
Tratamento
Para tratar a doença, que afeta três vezes
mais mulheres do que homens, Johnson recorre diariamente a esteroides, remédios
para circulação sanguínea e imunossupressores.
Não há causas conhecidas para a
esclerodermia, mas sabe-se que ela não é contagiosa nem hereditária e que
costuma se manifestar entre os 25 e os 55 anos.
Por enquanto, ela não tem cura, apenas um
tratamento que alivia os seus sintomas.
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