O Palestra Itália vai viver mais alguns momentos de expectativa: o
departamento médico do Palmeiras só vai se pronunciar sobre a situação do
meia Valdivia nesta sexta-feira. A versão oficial do clube é que o atleta tem
sido submetido a uma série de exames que serão avaliados pelos profissionais da
área antes da divulgação aos meios de comunicação.
Substituído contra o
Atlético-MG em função da já conhecida dor na coxa esquerda, Valdivia nem
sequer teve contato nesta quinta-feira com os companheiros da Academia de
Futebol e acompanhou os médicos para exames em uma clínica. O assunto é,
aliás, tratado com cautela no clube para evitar novas polêmicas.
"Eu não vi o
Valdivia depois do jogo e também não o encontrei hoje (quinta-feira) na
reapresentação", afirmou o goleiro Deola. "É uma pena o Valdívia ter
sentido de novo, nós percebíamos que ele queria ajudar o time",
emendou.
Valdivia já completou um
mês da luta para superar as dores na região posterior da coxa esquerda. A
primeira análise dos médicos é que havia uma fibrose na região que prejudica a
movimentação do atleta. Porém, o clube promete uma investigação apurada depois
de ver o chileno suportar apenas 16 minutos em campo na vitória contra o
Atlético-MG mesmo depois de duas semanas de tratamento.
A propósito, Valdivia
acabou substituído pela terceira vez seguida sem conseguir jogar
o seu verdadeiro futebol. No clássico contra o Corinthians, pelo
Campeonato Brasileiro, ele atuou por pouco mais de 30 minutos. No jogo de ida
contra o Atlético-MG, a participação do Mago durou somente 18 minutos.
No elenco, a ordem é
evitar que os problemas físicos de Valdívia tenham influência no desempenho
do Palmeiras nas etapas decisivas da Copa Sul-americana.
Deola valoriza a qualidade de Lincoln, uma peça que tem iniciado os jogos
mais importantes na reserva.
"Com o Valdivia,
nosso rendimento é diferente, não há dúvidas, mas temos o Lincoln, que não
pode ser considerado nem um suplente. Ontem (quarta) mesmo a nossa equipe
soube jogar sem o Valdivia. Dos males o menor", comemorou Deola.