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Pesquisa Vox Populi/iG publicada
nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata
do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano
José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois
pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os
dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso,
ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece
com 38%.
O número de eleitores que
pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% - mesmo índice contabilizado na
última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de
eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
Considerando-se apenas os votos
válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse
critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada
pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém,
que já tem certeza da decisão tomada.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas
em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a
repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada,
como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é
de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob
número 37059/10 em 20 de outubro.
Vantagem
A região onde a candidata do PT
tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra
27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a
39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela
venceria por 44% a 40%.
Entre os eleitores de Dilma, 53%
são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que
entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos
ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o
rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a
35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a
vantagem da petista é de 46% a 38%.
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