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O clima de acirramento entre as
campanhas de José
Serra (PSDB) e Dilma
Rousseff (PT)
tende a aumentar com a previsão de agendas coincidentes em Minas Gerais, no dia
30, próximo sábado, nos últimos atos da corrida presidencial. Segundo maior
colégio eleitoral, Minas tornou-se território altamente disputado no qual
tucanos aspiram a uma virada.
A intenção do PSDB é colar ainda mais José Serra
no ex-governador e senador eleito Aécio Neves, que tem alta popularidade no
Estado. Na reta final, a campanha usará depoimentos de Aécio por telefone,
pedindo votos para Serra. Haverá também gravações de telemarketing com
mensagens pró-Serra do ex-presidente e senador eleito Itamar Franco (PPS) e de
Antonio Anastasia. Falas dos três mineiros já começaram a aparecer nos
programas eleitorais do tucano.
Na semana que vem, o presidenciável do PSDB dedicará
pelo menos dois dias para viagens a Minas. A ideia é que o último evento da
campanha seja uma caminhada em Belo Horizonte. Já os petistas cogitam a
possibilidade de organizar, no mesmo dia, uma carreata silenciosa de Dilma
Rousseff pelas ruas da capital mineira, já que se trata da terra natal da
candidata.
Cientes de que será difícil aumentar o porcentual
de votos no Nordeste, os coordenadores da campanha do tucano articulam os
últimos atos da campanha nos principais colégios eleitorais, onde há possibilidade
de aumentar a vantagem ou diminuir a dianteira da adversária. A semana final da
campanha oposicionista à Presidência será focada no Sudeste do País, com
viagens de Serra para o Rio e Minas, além de agendas em São Paulo, seu reduto
eleitoral.
Marina
Em Minas o foco dos tucanos são os mais de 2
milhões de votos obtidos pela candidata derrotada Marina Silva (PV) - sem
contar que ela venceu a disputa em Belo horizonte. Serra teve em Minas 3,3
milhões de votos no primeiro turno. Já Dilma teve cerca de 5 milhões de votos.
Por enquanto, a única cidade do Nordeste que
constará da agenda do candidato tucano será Salvador. Na terça-feira, Serra
participa de debate no SBT Nordeste - é possível que ele antes passe pelo
Recife, o que ainda não está confirmado.
No caso dos petistas, a coordenação de campanha
avalia que seria simbólico finalizar a disputa no Estado natal da candidata. No
primeiro turno o último ato de campanha foi em São Bernardo do Campo, reduto da
construção política do presidente Lula e da origem sindicalista do PT. Agora,
avaliam, o fim da campanha precisa ter uma simbologia mais próxima a Dilma. Mas
parte do PT ainda quer o ato final de campanha em São Paulo. A decisão será
tomada segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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