Dados dos
Estados Unidos, Inglaterra e outros 11 países europeus sugerem que quanto mais
cedo uma pessoa se aposenta, mais rápido sua memória é afetada. A informação
foi publicada no site do jornal "The New York Times".
Os pesquisadores descobriram uma associação linear
entre o percentual de pessoas entre 60 e 64 anos que trabalham e o desempenho
em testes de memória.
Quanto mais tempo as pessoas continuam no emprego,
melhor se saem nos exames, o que é considerado um indicador da função cognitiva
global.
Os americanos obtiveram melhor pontuação do que os
europeus. A grande maioria dos residentes nos EUA na faixa dos 60 anos ainda
trabalha, ao contrário dos idosos que moram na Europa.
A implicação é que realmente parece haver relação
entre "use ou perca", ou seja, se as pessoas querem preservar a
capacidade de memória e habilidade de raciocínio, devem mantê-las ativas.
Os investigadores estão animados com os
resultados, mas ainda não conseguiram identificar a causa da relação. Eles não
sabem se o trabalho mantém as pessoas vivas ou simplesmente as impede de fazer
coisas que as tornam estúpidas, como passar o dia todo na frente da TV.
O estudo foi conduzido pelo Centro de Longevidade
da Universidade de Stanford e publicado recentemente no "Journal of Economic
Perspectives".
Aposentar antes do tempo pode prejudicar memória
Aposentar antes do tempo pode prejudicar memória
