As mulheres são as
que mais procuram cursos livres a distância, segundo uma pesquisa da Fundação
Getúlio Vargas divulgada neste semana. O levantamento foi realizado com 1,1
milhão de alunos.
De acordo com a
pesquisa, 57,4% do público é feminino, 60,5% é solteiro e a renda mensal é de
aproximadamente 2.000 reais. A maioria (52,2%) tem graduação, mas uma parte
significativa cursou apenas o ensino médio, 31,5%. Geralmente, ocupam cargos de
analistas, gerentes e professores. A maioria dos acessos é feita da região Sudeste
por profissionais que querem incrementar sua formação e obter atualização
rápida sobre assuntos específicos.
“A educação a
distância vem crescendo no Brasil, porque existe uma grande demanda por
aprendizado e qualificação profissional. As pessoas estão vendo a internet como
a principal ferramenta para isso”, ressalta o diretor executivo do FGV Online,
Stavros Xanthopoylos.
A instituição é membro do consórcio Open Course Ware Consortium (OCWC), que abriga nomes de peso como a Escola de Direito de Harvard, a Universidade da Califórnia. Atualmente, o FGV oferece 22 cursos gratuitos à distância.