A modelo Suéllem Rocha, conhecida nacionalmente
como Mulher Pêra, tomou um susto federal quando viu quantos votos recebera
ontem em São Paulo, onde se candidatou a deputada: zero. "Estou arrasada.
Foram dois meses de campanha, todos os dias. De noite, fazia corpo a corpo na
balada, em baile funk. No dia seguinte, já acordava às sete da manhã", diz
ao EXTRA, em tom levemente de revolta, durante entrevista pelo telefone.
Mas o que parece um fracasso retundante pode ser,
no entanto, apenas um fracasso de dimensões aceitáveis, como o que várias
outras personalidades sofreram nestas eleições, já que ela, garante, votou em
si mesma. Ela e alguns próximos na árvore genealógica. "Eu votei em mim,
meu marido votou em mim, minha família votou em mim", diz Suéllem, no
TSE-SP, onde abriu nesta segunda-feira recurso para saber onde pararam esses
votos, o porquê da impugnação, se de fato ela houve.
A assessoria da paulista estimou os votos, em
entrevista ao EXTRA, em 100 mil, suficientes, segundo a mesma fonte, para
elegê-la deputada federal por São Paulo com folga. Esse número se baseia no
assédio que a modelo recebia nas ruas quando saía às ruas atrás de votos.
"Foi uma multinha de R$ 3 que o partido
(Partido Trabalhista Nacional, PTN) não pagou. Estou aqui para saber o que
houve", conta a "estonteante morena de olhos azuis e corpo
escultural", em palavras do site pessoal, igualmente verde, mas ele em
referência à fruta.
A modelo diz não saber em quando tempo terá uma
resposta do TSE, mas espera, aflita, que seja rápido, como, aliás, foi a
própria trajetória dela, como narra no site oficial: "A moça de rosto
angelical e de apenas 22 anos, nascida em Guaratinguetá, chegou em (sic) São
Paulo a (sic) menos de quatro anos e já mostrou para que veio". Será?