Uma superbatata geneticamente modificada possui mais de 60%
de proteína, a cada grama, que seu equivalente orgânico. O tubérculo
desenvolvido na Índia também apresentou um dado inédito. Esta é a primeira vez
que um produto alterao resultou em maior rendimento por hectare plantado.
Batatas são uma maneira popular de aumentar a produção de
alimentos na Índia, na China e em outros países em desenvolvimento --segundo as
Nações Unidas, 925 milhões de pessoas vão sofrer de fome crônica em 2010.
Composta por carboidratos principalmente, mas também por um
pouco de proteína, uma batata média (em torno de 150 gramas) tem 3 gramas de
proteína.
Já a superbatata eleva esse número para 4,8 gramas
--aproximadamente 10% do que é recomendado para consumo diário, segundo padrões
norte-americanos.
A superbata foi criada em 2003, por meio da
manipulação de um gene retirado do amaranto, que costuma crescer em regiões de
clima tropical e temperado, incluindo a Índia.
A pesquisa, conduzida por Subra Chakraborty e um
grupo de cientistas do Central Potato Research Institute, resultou em sete
variedades que depois foram testadas em plantações e na alimentação de animais
--não houve reações alérgicas.