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Os juros bancários médios do empréstimo pessoal caíram em setembro para
5,35% ao mês, fato que não acontecia desde novembro do ano passado, segundo
levantamento do Procon-SP divulgado nesta terça-feira, 14. As taxas do cheque
especial se mantiveram em 9,10% ao mês, sem oscilação.
A retração ocorreu devido à retirada de dois
bancos da pesquisa: o Real, incorporado pelo Santander, e o Unibanco, pelo
Itaú. A rodada de aquisições foi suficiente para frear o impacto que o reajuste
de 5,98% para 6,02% ao mês dos juros do Itaú teria no resultado final. A
entidade foi a única a aumentar as taxas.
Já para o cheque especial, o Banco do Brasil
elevou os juros de 7,79% para 7,95% ao mês, enquanto o Itaú subiu sua taxa de
8,71% para 8,75% ao mês.
Mesmo com os juros estáveis ou em queda, o órgão
de defesa do consumidor lembra que a contração de crédito deve ser pensada com
muito cuidado. “O consumidor deve ter cautela na sua relação com o crédito,
evitando contratações por impulso. Segundo recente pesquisa do IPEA (Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada), o endividamento de
12% das famílias brasileiras supera em cinco vezes sua renda familiar mensal”,
comenta em nota.
A amostra do Procon é formada pelas seguintes
instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica
Federal, HSBC, Itaú-Unibanco, Safra e Santander-Real.
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