Governo eleva proposta para policiais e greve pode acabar
Governo eleva proposta para policiais e greve pode acabar

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O governo de São Paulo decidiu ampliar sua proposta de reajuste salarial e as vantagens para as duas polícias na esperança de acabar com a greve da Polícia Civil, que já dura 36 dias. Os projetos serão enviados imediatamente à Assembléia Legislativa, apesar de a paralisação continuar. Dirigentes de classe da Polícia Civil consultados pelo Estado consideraram que a nova proposta do governo pode levar ao fim da greve.
A proposta prevê reajuste de 6,5% em janeiro de 2009 e 6,5% em janeiro de 2010 para ativos e inativos. Ela estabelece 16.032 promoções para os cerca de 35 mil policiais civis por meio da extinção da 5ª classe e da passagem dos policiais da 4ª classe para a 3ª classe, com promoções ainda para as 2ª e 1ª classes. Também será instituída a aposentadoria especial para a Polícia Civil. Outra novidade anunciada foi o fato de que quem se aposentar nos próximos anos levará 10% do adicional de localidade (ALE) a partir de 2009 até 2014, quando se chegará ao teto de 50% do ALE.
Ao Estado, o presidente da Associação dos Delegados, Sérgio Marcos Roque, considerado um líder moderado, e o investigador José Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores, apontado pelo governo como um dos líderes radicais do movimento, disseram que a apresentação por escrito das propostas e o que o governo está oferecendo podem ser suficientes para encerrar a greve.
A proposta prevê reajuste de 6,5% em janeiro de 2009 e 6,5% em janeiro de 2010 para ativos e inativos. Ela estabelece 16.032 promoções para os cerca de 35 mil policiais civis por meio da extinção da 5ª classe e da passagem dos policiais da 4ª classe para a 3ª classe, com promoções ainda para as 2ª e 1ª classes. Também será instituída a aposentadoria especial para a Polícia Civil. Outra novidade anunciada foi o fato de que quem se aposentar nos próximos anos levará 10% do adicional de localidade (ALE) a partir de 2009 até 2014, quando se chegará ao teto de 50% do ALE.
Ao Estado, o presidente da Associação dos Delegados, Sérgio Marcos Roque, considerado um líder moderado, e o investigador José Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores, apontado pelo governo como um dos líderes radicais do movimento, disseram que a apresentação por escrito das propostas e o que o governo está oferecendo podem ser suficientes para encerrar a greve.