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Eike se referiu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como uma instituição de desenvolvimento do Brasil do qual o mundo inteiro sente inveja. "Se você não cumprir todas aquelas exigências, nem entra lá." Segundo ele, os ativos do grupo EBX valem R$ 80 bilhões, e as linhas tomadas por suas empresas junto ao BNDES somam R$ 4 bilhões. "Eu tenho que pagar isso de volta", ressaltou.
Conforme o executivo, enquanto o BNDES não libera o dinheiro para um dos financiamentos contratados, o grupo está fazendo um empréstimo-ponte com o Itaú e o Bradesco, com custo mais alto. "Todos os meus recursos estão em meus projetos", afirmou. O empresário contou ainda ter pago R$ 670 milhões referentes ao Imposto de Renda de 2009.
Legislação ambiental
O presidente do grupo EBX defendeu que a legislação ambiental seja rigorosa. "Nos últimos sete anos obtivemos 108 licenças ambientais. É rígido, mas que bom que é. Projetos que não cumprem critérios ambiental e social não devem nem existir. Temos que partir do conceito de que vamos buscar o sustentável. É o que eu faço", disse.
Segundo Eike Batista, o espaço em que as mineradoras extraem matéria-prima é "muito pequeno em comparação à área do Brasil". "Quando você extrai minério, cataloga fauna e flora, faz viveiros e pode fazer recuperação de 100%. Isso é uma coisa que a indústria deveria mostrar."
Ele afirmou também que os brasileiros precisam se "orgulhar" do Ministério Público (MP). "Acho ótimo os controles e as auditorias. Mandamos todo mês relatórios do andamento das obras para o Ministério Público", afirmou.
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