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O motivo seria a falta de matéria-prima, que já havia levado o grupo a suspender o abate na cidade, e problemas estruturais na planta que pertence ao grupo Asperbras, de Penápolis.
O município deve sentir com isso um impacto na geração de emprego e principalmente na balança comercial, já que o frigorífico era responsável por mais de 40% das exportações de Araçatuba.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Araçatuba, Dulce Elena Ferreira, as demissões já vinham acontecendo há algum tempo, no entanto, em pequeno volume. "Na quinta-feira fizemos 20 homologações e hoje (ontem) teremos mais duas. A partir de segunda-feira faremos 20 demissões por dia até o dia 23 de setembro", explicou.
DIREITOS DOS TRABALHADORES
De um total de 500 funcionários, cerca de 300 têm mais de um ano na empresa. Em junho, mais de 100 funcionários que trabalhavam no abate já haviam sido demitidos. Segundo Dulce Elena, o frigorífico está respeitando todos os direitos dos trabalhadores e pagando com exatidão as verbas rescisórias.
Os trabalhadores estão recebendo em média, entre R$ 3 e R$ 4 mil cada. O salário-base da categoria é de R$ 680. A maioria dos trabalhadores é do município de Guararapes. No entanto há um grande número de empregados de Araçatuba.
REUNIÃO
Dulce revelou que esteve reunida com a diretoria do grupo, mas que por questões éticas não pode comentar os motivos que levaram o grupo a paralisar as atividades em Araçatuba.
"Posso afirmar que o grupo é idôneo, não está falindo e pode voltar a atuar no município a qualquer momento, pois o contrato de arrendamento só vence em 2012", disse.
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