Internacional conquista Taça da Libertadores da América. Crédito: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
Outra virada sobre o Chivas Guadalajara e o Inter se tornou bicampeão da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira, no estádio Beira-Rio. Os 3 a 2 igualaram os gaúchos a River Plate, Santos, Cruzeiro e Grêmio, o técnico Celso Roth conquistou seu primeiro título de expressão e a vitória coroou uma geração que levantou o troféu em 2006, com Tinga, Sóbis, Bolívar, Renan e Índio. A torcida enfim pôde mudar o canto que ecoou no estádio por 90 minutos de “Inter, Inter, seremos campeões” para “somos bicampeões da América”.
Os mexicanos saíram na frente no primeiro tempo, com Fabián, mas Rafael Sóbis empatou no segundo e Leandro Damião virou a partida. Giuliano, o talismã, ainda fez o terceiro, e Omar Bravo descontou no final. Agora o Inter mira Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde em dezembro tentará outro bi, este do Mundial de Clubes da Fifa – mesmo se perdesse estaria classificado, já que o Chivas é membro da Concacaf e não pode se classificar via Libertadores.
Rafael Sóbis foi repatriado do futebol árabe e chegou ao Beira-Rio fora de forma. Forte nos bastidores da CBF, a diretoria do Internacional conseguiu que ele e mais dois jogadores (Renan e Tinga) fossem inscritos antes da janela de transferência estar aberta. Quis o destino que o titular Alecsandro se machucasse no primeiro jogo da final e não tivesse condições de jogo em Porto Alegre. Sóbis então ganhou chance entre os titulares e fez o gol que iniciou a conquista. Tudo isso com Pelé nas tribunas. O “Rei do Futebol”, de terno vermelho por causa do patrocinador, apostou pela manhã no Inter campeão. E jogou a fama de pé-frio na lata do lixo, ao entregar a taça para o capitão Bolívar, que levou o filho para o momento especial.
Inter conquista bi da Libertadores e coroa geração e treinador contestado
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