Tilápias de Ilha Solteira para o mundo
As represas das usinas hidrelétricas estão gerando

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As águas limpas do Rio Paraná significam economia e lucro para empresas de engorda de tilápias no reservatório em Ilha Solteira. Com informações do jornal O Estado de São Paulo.
Além da eletricidade, as represas das usinas hidrelétricas estão gerando um subproduto: pescados em cativeiro. As tilápias também conhecidas como Saint Peter''s fish, o peixe de São Pedro, por supostamente terem sido objetos do milagre da multiplicação.
A aposta do governo é que, no médio prazo, esses reservatórios se convertam numa nova fronteira de produção de alimentos no País, como ocorreu no cerrado nos anos 1970.
Pequenos produtores e empresas de médio porte já exploram as águas de usinas como Itaipu (PR), Furnas (MG), Três Marias (MG), Ilha Solteira (SP) e Tucuruí (PA). Há, porém, investidores de porte de países como China, Noruega e Chile atentos ao potencial do País.
A GeneSeas transferiu para Ilha Solteira os 320 tanques-redes que possuía no rio Tietê, no lago da hidrelétrica de Avanhandava, em Buritama. A produção total é de 240 toneladas por mês.
Os peixes são transportados dentro dos tanques dos para o frigorífico da empresa em Promissão (SP), onde são abatidos. De lá, já cortado ou congelado, o peixe segue para São Paulo e para o exterior.
"Buscamos água mais limpa, porque queríamos dar melhor qualidade ao nosso produto", diz o engenheiro de produção da GeneSeas, Eduardo Yago Yamashita. Em comparação com a água do rio Tietê, a do Paraná é bem mais limpa e melhor para a criação e engorda. "No Tietê, os peixes eram obrigados a passar por processo de depuração antes de serem abatidos no frigorífico", diz Yamashita.
Além da eletricidade, as represas das usinas hidrelétricas estão gerando um subproduto: pescados em cativeiro. As tilápias também conhecidas como Saint Peter''s fish, o peixe de São Pedro, por supostamente terem sido objetos do milagre da multiplicação.
A aposta do governo é que, no médio prazo, esses reservatórios se convertam numa nova fronteira de produção de alimentos no País, como ocorreu no cerrado nos anos 1970.
Pequenos produtores e empresas de médio porte já exploram as águas de usinas como Itaipu (PR), Furnas (MG), Três Marias (MG), Ilha Solteira (SP) e Tucuruí (PA). Há, porém, investidores de porte de países como China, Noruega e Chile atentos ao potencial do País.
A GeneSeas transferiu para Ilha Solteira os 320 tanques-redes que possuía no rio Tietê, no lago da hidrelétrica de Avanhandava, em Buritama. A produção total é de 240 toneladas por mês.
Os peixes são transportados dentro dos tanques dos para o frigorífico da empresa em Promissão (SP), onde são abatidos. De lá, já cortado ou congelado, o peixe segue para São Paulo e para o exterior.
"Buscamos água mais limpa, porque queríamos dar melhor qualidade ao nosso produto", diz o engenheiro de produção da GeneSeas, Eduardo Yago Yamashita. Em comparação com a água do rio Tietê, a do Paraná é bem mais limpa e melhor para a criação e engorda. "No Tietê, os peixes eram obrigados a passar por processo de depuração antes de serem abatidos no frigorífico", diz Yamashita.